A história do forró e grandes bandas sempre fizeram sucesso, principalmente nos estados nordestinos. O interessante é que isso acontece mesmo quando tais bandas nem ao menos chegaram a existir “na vida real”. Algumas os shows são vendidos e seu integrantes contratados depois, para então, trazê-las ao mundo real.
Bandas conhecidas no mercado forrozeiro estão sendo prejudicadas por uma pratica muito comum no meio do forró. As bandas verdadeiras têm músicos fixo com carteira assinada, são empresas com CNPJ, escritório e endereço fixo. Hoje são prejudicadas tendo seus shows cancelados para serem trocada por bandas fictícias que são vendidas por um valor menor. Empresários inescrupulosos que vive de aplicar golpes montam as famosas “Cabeça de Porco” sem despesas com funcionários “Free-Lance” sem nenhuma vinculo ou obrigações fiscais, FGTS, INSS entre outros.
As bandas são levadas para outros estados já vendidas para o Carnaval, São João, Ano Novo e Micaretas e acabam ao fim de cada temporada. Recentemente vi um vídeo da banda Apache, postado em 2012, fiquei curioso e resolvi pesquisar pra saber se a banda realmente existia e a resposta foi “não”. Já faz muito tempo que a banda “Apache” encerrou suas atividades e para minha surpresa, o vocalista “Léo Apache” já faleceu.
O curioso é que é possível contratar uma banda inexistente é só pedir ao empresário certo e esperar uma semana que a banda surgi do nada a qual quer momento. Um bom clipe, um empresário inescrupuloso, um editor de vídeo e um contratante desavisado, com certeza o show será vendido e a banda será mondada em tempo recorde. O golpe está dado. Para usar essa técnica é crucial que o empresário tenha um produtor musical com estúdios pronto para produzir o CD e capa. A maioria dos estúdios musicais vendem o piloto pronto e o empresário só vai ter o trabalho de colocar a voz do cantor “Free Lance”.
O piloto pertence a uma banda conhecida no mercado forrozeiro e é muito comum ser vendido pilotos com axé, elétrico e forró para serem usados nas bandas fictícias “Cabeça de Porco”. Usar indevidamente o “piloto” do CD que vai servi para vender bandas “fictícias” caracteriza “estelionato”. Se provado que não é difícil o produtor ou empresário, pode pegar até cinco anos de prisão. O crime não cabe fiança.
O piloto pertence a uma banda conhecida no mercado forrozeiro e é muito comum ser vendido pilotos com axé, elétrico e forró para serem usados nas bandas fictícias “Cabeça de Porco”. Usar indevidamente o “piloto” do CD que vai servi para vender bandas “fictícias” caracteriza “estelionato”. Se provado que não é difícil o produtor ou empresário, pode pegar até cinco anos de prisão. O crime não cabe fiança.
Equipe. pra te ver.