A edição deste ano será realizada de 5 de junho a 5 de julho. O município pretende arrecadar com patrocinadores cerca de 50% de tudo o que for gasto. A coordenação da festa antecipou que atrações com cachês como do da banda Aviões do Forró não deverão fazer parte da grade artística dos festejos. No ano passado, foram gastos cerca de R$ 10 milhões com o evento.
O coordenador do Maior São João do Mundo, Temístocles Cabral, informou que esse valor de R$ 8 milhões é o máximo que deverá ser gasto. “A cidade não tem condições de gastar mais do que isso. A determinação é fazer um São João dentro dos limites da atual realidade do município”, afirmou.
Se no sertanejo o cantor Michel Teló lidera o ranking dos shows mais caros no país, no forró essa posição é ocupada pela Banda Aviões do Forró, de Fortaleza. Conforme pesquisa do Forró Dicumforça junto a profissionais do ramo, uma apresentação de Solange Almeida e Xand Avião custa em média R$ 150 mil. O valor pode chegar a R$ 180 mil dependendo do evento e tipo de contratante.
Em segundo lugar aparece a Banda Garota Safada, que tem a frente o cantor Wesley Safadão. O cachê, em média, custa R$ 80 mil, podendo chegar a R$ 100 mil. Em terceiro lugar está o grupo Calcinha Preta, com uma média de cachê de R$ 80 mil por apresentação. Os números, vale ressaltar, não são oficiais e podem variar para mais ou menos, dependendo do grupo musical.
Ainda segundo o Forró Dicumforça apurou com profissionais do meio, os empresários dessas bandas usam parte do dinheiro para bancar toda sua infra-estrutura e staff, como funcionários de escritório, advogados, músicos contratados, empresários, transporte de equipamento e toda mão-de-obra envolvida num show. O lucro, de fato, gira em torno de 30% ou 40% do valor total de cada show. A hospedagem e alimentação é o contratante quem paga. Geralmente é preciso depositar 20% do valor total do cachê, logo na assinatura do contrato.