
A operação, deflagrada pelo Ministério Público, gerou um total de 14 prisões que foram determinadas para servidores do alto e do baixo escalão em Guamaré. Em Macau, houve, até o momento, expedição de mandados de busca e apreensão e sequestro de bens dos envolvidos, que estão presos na delegacia de Natal e em outras DPs fora do Estado. No entanto, a Juíza acrescenta que nenhum pedido de liberdade foi autorizado. “Mas, ainda existe pedidos que estão pendente de apreciação”, destaca o magistrado.
A fraude, segundo dados do Ministério Público, envolve não apenas os shows musicais, mas a estrutura de palco, som, iluminação, trios elétricos e decoração para eventos realizados nos municípios de Macau e Guamaré entre, só no ano passado, de acordo com a assessoria do Ministério Público, a prefeitura de Guamaré gastou mais de R$ 6 milhões em festivais, enquanto que a de Macau chegou R$ 7 milhões.
Esses gastos com contratações de bandas e serviços para festas compreendem mais de 90% do recebido em royalties e mais de 70% do recebido em FPM. De acordo com a magistrada Cristiany Vasconcelos, os pedidos foram negados porque os motivos que resultaram nas prisões ainda estão presentes, já que a investigação ainda está em curso. Veja tabela ve valores de contratação abaixo.