sexta-feira, 17 de maio de 2013

MUSICO DA BANDA DE FORRÓ CAPA DE SELA É SUSPEITO DE ASSASSINATO

O assassinato da jovem que foi encontrada morta com um tiro na cabeça às margens da BR 104. Gilmara dos Santos da Silva, de 17 anos, entre os municípios de Messias e Rio Largo, na manhã desta quinta-feira (16) começa a ser investigado pela Delegacia de Homicídios. Após levantamentos feitos durante a tarde de ontem, policiais civis foram até uma oficina mecânica no Feitosa, bairro de Maceió, e detiveram para depoimento um homem que participa de uma banda de forró, a Capa de Sela de Sergipe, supostamente namorado da vítima e pai do filho que ela estava esperando.

Trata-se de Divanilson Monteiro que foi ouvido na manhã desta sexta-feira (17) e autuado em flagrante pelo delegado Ronilson Medeiros, titular do 8º Distrito Policial. Medeiros preferiu não dar mais detalhes sobre o caso, porém, informou à reportagem do portal Tribuna Hoje que o depoimento ocorreu na Delegacia de Homicídios. Para não dar mais informações o delegado justificou que o inquérito está em fase inicial. "Quem efetuou a prisão do suspeito foi o delegado plantonista. Ainda estou conseguindo mais detalhes do crime. Para não atrapalhar o andamento das investigações, não poderei repassar mais informações", destacou o delegado.

Pistas A investigação inicial aponta que o veículo utilizado para jogar o corpo da jovem na margem da rodovia pode ser o do suspeito, que levou seu carro para conserto na oficina. A PC acredita que a jovem foi morta em outro lugar e desovada na BR-104. Oficiais que atuam no caso confirmaram à imprensa que a detenção do integrante da banda de forró se deu após a polícia ser informada de que ele e a jovem, com perfil no nome de Mara Silva, mantinham contato via Facebook, onde mensagens de amor foram trocadas recentemente entre os dois.

No momento os policiais acreditam em crime passional. Também durante à tarde um casal, que se identificou como irmã e cunhado da vítima, foi ao Instituto Médico Legal (IML) em Maceió, onde o corpo da jovem se encontra, e relatou que ela também fazia parte de uma banda de forró da capital alagoana, mas não confirmou se era o mesmo grupo do suspeito. O casal declarou ainda que ela não era natural de Alagoas, mas de Sergipe. Eles identificaram o corpo, mas não estavam com documentação comprovando parentesco.