segunda-feira, 13 de maio de 2013

INDÚSTRIA DO FORRÓ, RITMOS PRODUZINDO MILHÕES.

É só ligar rádio, televisão, sair na rua, ou melhor, basta ser cearense que, indubitavelmente, querendo ou não, você vai sentir um pouco do impressionante alcance do forró. Um mercado que emprega milhares de pessoas, direta ou indiretamente, e movimenta milhões de reais todos os meses por meio de suas ramificações como: bandas, casas de show, gravadoras, estúdios de ensaios, meios de comunicação, dentre vários outros segmentos.

O forró tem poder de atingir multidões, tanto na forma de entretenimento como na geração de renda, não encontrando limitações. É difícil calcular os números que envolvem esse segmento, especialmente no que concerne aos valores, é praticamente impossível saber o montante do faturamento das bandas cearenses. Por razões fiscais isso se torna impossível, calcular valores exatas para essa indústria. O download torna se uma nova modalidade que vem crescendo e ganhando adeptos. Com a criação do “PagSeguro os downloads gratuitos das músicas para celular e dos CDs passam a ser cobrados. Aos olhos dos internautas o valor é irrisória (0,49 + Imposto) para os sites que disponibiliza os serviços gera milhões. 

Hoje torna se crescente o numero de site do ramo que cobram por downloads com isso podem se manterem e a cada dia que passa vão adquirindo novos e modernos equipamentos para gravações de shows. A perda da indústria fonográfica é altíssima com a distribuição gratuita do produto. Várias bandas acreditam que o CD é a única forma de vender shows e o “pirateiro” é a sua melhor forma de divagação. 

Sim, em parte. Na maioria das vezes o CD é gravado com péssima qualidade e o promocional não é distribuído terminando assim nos lixões, ocasionando prejuízos para as bandas ou proporcionando um dano irreversível. “Um CD de boa qualidade nas mãos certas vale um show” afirma os proprietários de bandas. Na maioria das vezes os empresários já têm a venda do show garantida, o chamado “troca de favores”, ou seja, em cada prefeitura existe um “QI”. Enquanto as bandas mantém o pagamento de seus impostos, vários sites vendem seus produtos (CDs, DVDs) sem pagar nada. Acorda forró!
Equipe: pra te ver.